quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O livro de Diziam, os Nabucos e a Cosmogonia Damariana

   O povo que não conhece o seu passado está fadado a repeti-lo. Este texto foi extraído do Livro de Estória Antiga com o objetivo de lançar luz sobre fatos atuais que podem estar ou não prestes a acontecer novamente.

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   Neste período houveram muitas invasões bárbaras, o Peru invadiu a Chechênia e os descendentes dessas etnias, os Nabucos posteriormente migraram para a Cis Jordânia através das Balcãs, atravessando a península Ibérica e o estreito de Gibraltar rompendo com violência as colunas de Hércules. Chegando à península arábica através do Mediterrâneo lá habitaram por mais de mil anos.     Durante esse tempo desenvolveram a sua cultura. Diziam, um de seus grandes filósofos do período reformista foi o responsável pelo maior legado da cultura nabuco tendo escrito o seu mais conhecido livro de mistérios, o Livro de Diziam. Mas Diziam era acusado por seu maior opositor, o pensador Heráclito, o forte de espalhar notícias falsas (fake news) a respeito de uma nova era messiânica que estaria por vir.
   Neste meio período a Cis Jordânia investindo fortemente na agricultura familiar tradicional  se tornou uma grande potência na produção de bananas com suas plantações situadas a extrema direita do rio Jorjão ficando por isso conhecida em todo o oriente como a República das Bananas. As tensões na região entretanto começaram quando o seu país vizinho e principal parceiro de transações comerciais, a Trans Jordânia reclamou que os nabucos eram desonestos. As bananas que eles vendiam eram pequenas e murchavam muito rápido. Após a quebra do contrato e o anúncio de acordo de compra de bananas de Cuba alegando que eram maiores e mais firmes a Cis Jordânia declarou guerra ao seu vizinho penetrando com violência as fronteiras da Trans Jordânia.
   A partir daí foi implementado um protocolo de doutrinação cultural ideológica dos colonizados através de escolas filosóficas que usavam como base o livro de Diziam. O mito da criação do universo (cosmogonia) foi amplamente difundido nas escolas criando as bases para uma teocracia neo-pentecostal. Esta corrente de pensamento ficou conhecida como Cosmogonia Damariana segundo a qual "No início do universo, antes de todas as coisas existirem toda a energia do cosmo estava concentrada em um único ponto, o ovo cósmico." Nota-se a semelhança com o conhecimento atual e a teoria do Big Bang. O texto continua..." Eis que a grande consciência na forma de uma galinha cósmica prostrou-se para chocar o ovo cósmico..." (Subentende-se que esta seria a resposta para uma das maiores perguntas da humanidade). De dentro do ovo teria surgido um pinto cósmico que com o passar dos milênios teria evoluído para um frango e depois um galo cósmico e no fim dos tempos emprenharia a galinha gerando um novo ovo e um novo ciclo de expansão e contração do cosmo. Ou o surgimento de outros universos paralelos antecipando já em mais de 2 mil anos a teoria do multiverso. O texto também cita de forma poética que a "galinha cósmica ciscava fragmentos da casca do grande ovo cósmico" em uma alusão à matéria distribuída dos resíduos do Big Bang. Matéria essa que gerou as estrelas, os planetas e tudo que conhecemos. Segundo a cosmogonia Damariana não seria incorreto afirmar que somos filhos de uma galinha.
   Por esse motivo, durante este período foi proibido o consumo de frangos e derivados por serem considerados animais sagrados. Entretanto um grande pastor e pecuarista chamado João Batista Sorbin que vagava pelo deserto depois de ter sido expulso da Índia por comercializar carne de vaca sagrada chegou a república das bananas. Sem restrições e com o apoio de governantes rapidamente se tornou o maior comerciante de carne bovina do oriente. Mas a sua ambição desmedida fez com que em pouco tempo estivesse comercializando ilegalmente aves abatidas em frigoríficos clandestinos e uma investigação deflagrada através de uma delação premiada por parte de um representante do agro negócio chamado Abel Adamson foi o estopim para que uma grande operação de desmonte da economia da república fosse descoberta. Soube-se posteriormente que a própria sacerdotisa do culto à sagrada galinha cósmica conhecida como "A louca" esteve envolvida na conspiração. Tendo sido acusada de distribuir em escolas objetos de culto que incluíam uma mamadeira fálica (interpretação equivocada das escrituras) tentou jogar a culpa em um grupo revolucionário de esquerda surgido a muito tempo entre os trans jordânios revoltosos. A república das bananas virou um caos econômico e em retaliação, a Índia que havia se tornado parceiro econômico cancelou seus contratos. Essa iniciativa dos indianos ficou conhecida como Free-Boi. 
   A economia em colapso afundou a república em um mar de corrupção. Nem os dois mouros (um maior do que outro) que vieram da península ibérica foram capazes de reverter a situação embora um deles tenha tentado através de uma conspiração militar tomar o poder. O período seguinte marcou a queda do império Nabuco da Cis Jordânia que sem exportar carnes, linguiças e bananas passaram a ser chamados nos séculos seguinte de Eunucos. Mas essa já é outra estória...

Fonte desconhecida (não carece de referências bibliográficas)

2 comentários:

EdiSilva disse...

Eu creio que Abel Adamson não terá muito futuro. Deve morrer logo.
Tomara que os dois mouros (um maior que o outro) retornem o povo para os caminhos damarianos e que importem logo alguém que possa suprir a necessidade deixada pelos Eunucos. Só assim os Nabucos poderão retornar ao seu caminho glorioso.
Amém!

Anônimo disse...

Entendeu porquê o Bolsa faz arminha?